quarta-feira, 9 de abril de 2014

Dizem que é por Amor que olho tanto para Lisboa



Joana num País chamado Lisboa.

Podia ser um bom nome para um livro de crónicas.

Mas há por aí muitos livros de crónicas, e bons.

Portanto não são necessárias crónicas sobre a minha vida em Lisboa.

Que é rica, neste momento a mais rica, entre todas as vidas que vivi.


Quem ama Lisboa torna-se exilada desta cidade.

E não me apetece pedir Liberdade.

Sim, essa mesma Liberdade que faz agora 40 anos.



As pessoas que vivem em Lisboa sem olhar bem para ela, precisam de um livro de crónicas sobre a cidade.

Como aquelas pessoas que acham que vivem um grande amor, sem nunca ter lido um valente romance.

O amor por vezes é um jogo de matraquilhos, onde temos que aceitar o desafio de acertar aquela pequena bola na baliza.

Mas a pontaria do amor é tramada.
Às vezes a bola choca contra a cabeça de um dos bonecos/jogadores, outra vai para fora da mesa, outras que nunca entra na baliza.

E depois as pessoas desistem e dizem que não gostam de matraquilhos.

Como no amor, mas se o Amor é grande e do tamanho dessa bola pequena, então não se pode desistir.


Temos muita gente na classe dos repetentes do Amor.
A turma vai cheia. Não há professor que tenha mão nessa sala de aula.

Mas dou muito mais valor a esses repetentes que repetem, repetem, e repetem.
Dos que seguem em frente, sem nunca perceber o que é o Amor.



O meu Amor é repetente. Também estou na sala dos repetentes.
Mas ao contrário do ano anterior caminho para um desempenho exemplar.


Aprendi no ano passado que amar, era em Lisboa.

Lisboa, já aqui está. Do outro lado da mesa dos matraquilhos também.
Agora é só cumprir um 1 a 1.

O amor em Lisboa vive-se entre tascas, jolas e mesas de matraquilhos.

2 comentários:

  1. amo vim aqui ler teus escritos. Também tenho enorme amor por Lisboa..

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  2. Então Benvinda a este pedacinho de Lisboa :))) beijinhos Bebel. Joana

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