segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Meu Ponteio




Lisboa é a única cidade onde se descobre o verdeiro amor.

Quem se afasta desta cidade para viver amores, ou a sua descoberta, voltará sempre para aqui.

A Graça é agora o meu cenário de guerra. De Guerra e de Amores.

Mesmo quando achamos que já vivemos tudo no que toca ao Amor, ele aparece naturalmente, e demonstra-nos que somos cobiçados por ele.  Sempre.

O Amor cobiça-nos, a cada momento.
Quer-nos.
Vive-nos.


E nenhum de nós consegue não ir pelos seus ditames.

Era um, era dois, eram 100.

Podem ser 100 Amores, ou 1000... iremos sempre ser cobiçados por ele. Esse audaz que nos leva à generosidade das coisas.


E cá dentro, sempre a mesma sensação, de querer parar e perguntar "diga logo ao que vem".
E não há resposta. Não há liras, nem poetas.

O Amor e esta sua cobiça por almas errantes faz com que se viva mais, se queira mais, se proponha mais.

Era um, era dois, era 100.  Podem ser o que nós quisermos.

Podemos já não ter mãos para contar os dedos por aqueles que nos perdemos de paixão.

Mas chega um dia em que por já não haver dedos, mãos e alma, esse Amor, salta logo para o coração.


Fugindo de todas as lógicas, de todas as sacadas, de todas as árvores, quando estamos no céu de Lisboa, e com a Graça no colo, é isso que sentimos.

Que fomos agraciados pelo Amor.

O que não fica nos dedos, nas mãos, fica no coração.

É aqui que estou. Entre as escritas, as palavras, e um Amor traduzido na Liberdade de Lisboa.



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