terça-feira, 27 de maio de 2014
Nasci para ser Gaivota
Lisboa vai ser sempre uma cidade onde muitos pássaros deambulam sobre mim.
Há pombos e há gaivotas.
Gosto particularmente de gaivotas, essas mesmas gaivotas que nos dizem que haverá uma tempestade no mar.
As últimas semanas forram tórridas.
Houve muito calor. Depois houve chuva e entre isso houve um corpo amado.
Que de tanto ser amado em Lisboa oscilou entre o resfriado e o calor.
Envelheci um ano na última semana.
Não quero com isto dizer que algo me envelheceu. Literalmente, foi o meu aniversário.
Um aniversário de cachos no cabelo. Em ruelas no Intendente.
Entre beijos e livros.
Há várias formas de ter um amor.
- querer gostar de alguém;
- gostar de alguém sem que exista razão para isso;
- e gostar de alguém, quando a última coisa que se equaciona nesse momento, é justamente a chegada de uma nova pessoa.
E essa nova pessoa, essa curiosidade, o ser encontrada, tudo isto corrobora um Amor.
O que isto significa. Não interessa.
Há pessoas que nasceram para serem gaivotas.
Eu sou uma delas.
E entre a escrita do meu "amor" sinto-me a voar. A voar e sem medo de cair.
A voar e a ser feliz.
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